quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Grande Prémio de Natal (09/12/2018)

Participo pela 2ª vez no Grande Prémio de Natal, após ter participado na edição de 2016 onde fiz 57:12, um dos meus melhores tempos até essa altura nos 10 kms.

Não participei na edição de 2017 por causa de uma gripe que apanhei após a meia maratona dos descobrimentos da semana anterior.


Para este ano estava na expectativa de ver como ia correr pois nas duas semanas anteriores tinha feito duas provas, os 10 kms do Running Wonders de Évora e a meia maratona dos Descobrimentos, pelo que não sabia como estava fisicamente.

O meu objetivo para esta prova era bater o meu recorde pessoal nos 10 kms de 54:33 obtido este ano na corrida do SAMS Quadros.

Sabia que estava ao meu alcance dado que na meia maratona da semana anterior fiz os últimos 10 kms em 54 minutos e qualquer coisa.

No entanto, nunca se sabe como correm as provas e nunca podemos dar os resultados como adquiridos.

Após a meia maratona dos Descobrimentos recuperei relativamente rápido e senti-me bem quase toda a semana, tendo apenas feito 2 treinos, um de 12 kms em ritmo leve e outro intervalado de 10x200 metros com pausa de 1:10.

No dia da prova estava bom tempo, com sol e uma temperatura ótima para correr.

Cheguei à zona da partida e a animação era muito grande, com muitos atletas já a aquecer.

Como sempre, antes da prova fiz um aquecimento de cerca de 10/11 minutos seguido de 4 acelerações de 50 metros.

Depois desloquei-me para o meu bloco de partida e esperei pelas 10:30, não sem antes tirar as ultimas selfies.


Iniciei a prova com um ritmo relativamente moderado pois sabia que no início havia uma subida complicada.

Só não me lembrava que era uma subida tão longa como foi…

No final estava exausto e com muitas duvidas se conseguiria manter o ritmo.

Começou a descer um pouco e deu para recuperar o fôlego.

O início da prova é cheio de curvas e contra curvas e subidas e descidas pelo que nunca sabemos o que vamos encontrar.

Esta incerteza ocorre até que chegamos à zona do estádio de Alvalade.

Fui num ritmo bastante forte para o que estou habituado, mas estava a sentir-me bem e o facto de haver algumas descidas ajudavam a descansar e a manter o ritmo.

Com a chegada aos 5 kms na zona do Campo Grande vieram os 3 túneis que são sempre um ponto que pode pôr em causa toda a corrida.

Em todo o caso, como a partir dos 8 kms o percurso é sempre a descer do Saldanha até aos Restauradores, sabia que apenas tinha de sofrer mais 3 kms até chegar ao inicio da descida final de 2 kms.



Por volta dos 5 kms o Garmin estimava um tempo final entre os 53 e os 54 minutos pelo que tinha alguma margem para gerir o ritmo nos túneis do Campo Grande.

O primeiro correu bem, o segundo correu bem e o terceiro também…

Mas estava esquecido da dificuldade da subida entre o fim do 3º túnel e a chegada ao Saldanha.

Parecia que aquela subida não tinha fim…

Até que finalmente cheguei aos 8 kms e começou a descida do Saldanha até ao Marquês de Pombal e depois do Marquês de Pombal até aos Restauradores.

Foi sempre a acelerar e sem poupar energia…

O Garmin estimava um tempo final entre os 51 e os 52 minutos pelo que era tempo de acelerar…


Fiz os últimos 2 kms a 4:26 e 4:20, respetivamente e terminei a prova num fabuloso tempo de 51:37, muito melhor do que seriam as expectativas para este ano em que bati meu recorde pessoal nos 10 kms por 3 vezes e retirei mais de 5 minutos ao recorde que tinha desde 2016 de 56:55.

Terminei muito feliz e com a certeza que com esforço e dedicação, mais tarde ou mais cedo os resultados acabam por aparecer.


Venha agora a São Silvestre de Lisboa para terminar o ano em grande.

Vamos ver como corre…

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